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Rede Boa Novas

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Goleiro Bruno: Encontro com a fé não foi fácil




Encontro do goleiro Bruno Souza com a fé não foi fácil. Responsáveis pela conversão do jogador — preso na penitenciária Nelson Hungria, em Minas Gerais, sob acusação de matar a ex-amante, a modelo Eliza Samudio — os pastores Anderson e Aline Duarte, presidente e vice da Igreja Evangélica Restaurando Vidas, contam que o começo da conversão foi de resistência e desconfiança da parte do jogador. Foram dois meses até que ele finalmente resolveu se aproximar. Depois disso, mais cinco meses para que ele estivesse pronto para ser batizado na nova religião.
Segundo os religiosos, porém, tudo partiu da vontade do próprio jogador em querer mudar de vida.

— No começo, ele chegava muito devagar e preocupado. Até mesmo porque a mídia estava batendo muito nele. Antes, não assistia a todas as nossas reuniões. Hoje, ele participa de todos os encontros — conta a pastora.

Essas reuniões acontecem há quatro anos na Nelson Hungria, duas vezes por semana. Para os pastores, não houve qualquer tipo de restrição ou regalia por Bruno ser famoso. Eles procuraram não querer saber os motivos pelos quais o o jogador estava preso.

— Nosso trabalho é feito com respeito e a palavra de Deus. Somos apenas intermediário Dele para levar uma palavra de conforto a esses presos — explica Aline.
No entanto, na hora em que Bruno seria batizado, porém, todo o planejamento deu errado. Os pastores disseram ter ficado frustados por terem sido barrados na porta da penitenciária na última quinta-feira, dia marcado para a cerimônia.

Ao chegarem à penitenciária Nelson Hungria eles foram surpreendidos pela direção da unidade, que impediram o batismo do goleiro — ao contrário do que havia ocorrido com outros presos.

— Não sabemos o que houve. Agora, precisamos de uma autorização da unidade para realizar o batismo. Se não conseguirmos lá dentro, vamos esperar que ele saia. Para nós, será indiferente. O importante é saber que ele colheu frutos para chegar a isso — diz o pastor.

Fonte: Jornal Extra

Benny Hinn publica depoimento sobre restauração familiar e condiciona bênçãos a doação financeira a seu ministério




O pastor e televangelista autointitulado profeta Benny Hinn publicou um depoimento em seu site falando sobre a restauração de seu casamento com Suzanne Hinn e sobre as escolhas que resultaram na crise que viveu nos últimos três anos em sua vida pessoal.

Hinn afirmou que “de um modo notável e milagroso” sua família foi restaurada, apesar dos danos causados por sua priorização ao ministério causaram a ele, sua esposa e o relacionamento entre eles.  “Já cheguei a acreditar que meu ministério vinha antes de minha família, mas agora percebo que eu estava errado. Deus vem primeiro, depois a família, e só então o ministério”, relatou Hinn, que emendou: “O que eu não sabia era que o processo de ministrar em todo o mundo teria um custo muito maior no meu casamento que eu poderia imaginar”.

O profeta afirmou que sua esposa, há quinze anos, era dependente de medicamentos controlados, mas que foi liberta do vício em 2010, ano em que pediu o divórcio.

De acordo com Benny Hinn, o motivo de Suzanne ter solicitado o divórcio foi “uma profunda crise emocional e física” e a libertação ocorreu numa cruzada no Betty Ford Center.

-Ela se tornou dependente há quase 15 anos, e os medicamentos a faziam se comportar de forma inesperada, às vezes. Eu não sabia da gravidade de sua dependência destes medicamentos, nem compreendo perfeitamente quantos danos eles estavam provocando nela, física e emocionalmente – afirmou.

Ao final de seu depoimento, Benny Hinn pede uma semente e condiciona sua oração em favor dos fiéis a essa doação, ignorando as críticas à sua teologia da prosperidade em tempos de crise econômica nos Estados Unidos e Europa:

A prosperidade não é um acidente. Prosperidade é uma promessa de Deus. Somente quando obedecemos é que Ele nos abençoa e recompensa, e então a prosperidade vem. Peço que você plante uma semente generosa em nosso ministério este mês…  Assim, poderei orar por você pedindo três milagres específicos:

- Que cessem todas as perdas em sua vida.
- Que você tenha uma restauração total em suas finanças, sua vida e sua família. Deus irá devolver o que o gafanhoto comeu (Joel 2:25)
- Que a abundância total chegue até você.

Fonte: Gospel+

Processo de paz entre Israel e Palestina se encaminha, diz agência




O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu respondeu neste sábado a uma carta do líder palestino Mahmud Abbas sobre o fracassado processo de paz, disse uma fonte do escritório de Abbas.

O negociador-chefe de Netanyahu, Yitzhak Molcho, entregou a carta para Abbas em Ramallah, onde fica o escritório da autoridade palestina, pouco depois das 21h00 locais (15h00 de Brasília).

O conteúdo da carta não foi revelado.

No dia 17 de abril, Abbas enviou a Netanyahu uma carta que, segundo o negociador Nabil Shaath, desafiaria o líder israelense sobre o fracassado processo de paz e “colocaria Netanyahu em uma situação difícil.”

Netanyahu devia ter respondido em duas semanas, mas estava ocupado com acontecimentos domésticos e a morte de seu pai.

Em sua carta, Abbas pediu a Israel para esboçar “o quanto antes” suas posições sobre quatro questões principais: o princípio de uma solução de dois estados baseada nas fronteiras pré-1967, a suspensão da construção de assentamentos, a libertação de prisioneiros palestinos e a revogação de todas as decisões que prejudiquem os acordos bilaterais desde 2000.

“Estamos prontos para recomeçar imediatamente as negociações no minuto que recebermos a resposta positiva de vocês sobre esses pontos,” escreveu ele.
Anteriormente, Israel tinha dito que queria negociações sem pré-condições.

O gabinete de Netanyahu informou que, em sua resposta a Abbas, ele ofereceria aumentar o nível dos contatos com os palestinos para conversas diretas entre os líderes.

Em janeiro, negociadores de ambos os lados tiveram cinco encontros iniciais em uma proposta para encontrar um caminho para retomar o diálogo, mas eles resultaram sem conclusões.

O negociador palestino sênior Erakat já alertou que, na ausência de resposta favorável de Netanyahu, Abbas irá renovar sua campanha para membro da ONU de um estado palestino “na Assembleia Geral, no Conselho de Segurança e em outros órgãos da ONU”.

Depois que Abbas enviou sua carta, Netanyahu fechou um acordo surpreendente com o partido opositor Kadima para formar uma nova e ampla coalização no governo.
O acordo de união da terça-feira envolve um compromisso de renovar o processo de paz.

Netanyahu afirmou que espera que sua decisão possa encorajar os palestinos para uma retomada às negociações após uma pausa de mais de 20 meses.

“Espero que Abbas aproveite essa oportunidade para voltar às negociações. Eu não sei como avançar nas discussões sem os incluir”, disse.

O porta-voz de Abbas, Nabil Abu Rudeina, respondeu que “o governo de Israel para aproveitar a ocasião da expansão da coligação para chegar mais rápido a um acordo de paz com o povo palestino e seus líderes”

No entanto, o Hamas, grupo islâmico palestino, que controla a Faixa de Gaza, fez uma avaliação sombria da coalizão.

“A formação de um governo de união em Israel representa uma grave ameaça à Faixa de Gaza e dá um golpe no projeto de negociações de Abbas”, anunciou Yusef al-Rizq, o conselheiro político do primeiro-ministro do Ismail Haniya.

Os palestinos se recusaram a retomar as negociações diretas, a menos que Israel interrompa a construção de assentamentos e se comprometa a um promover um debate amplo sobre as fronteiras que se baseiam nas linhas que existiam antes de 1967, com a Guerra dos Seis Dias.

Com Folha e Agência France Presse