Um novo protesto em São Paulo contra a ocupação do cargo de presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) pelo pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) foi agendado por ativistas gays, para o próximo sábado, 16 de março.
No manifesto divulgado pela organização do protesto, o grupo diz que o principal motivo do ato são “as declarações racistas e homofóbicas do citado deputado”, que sob sua ótica, “ferem a ética política necessária à reputação daquele que coordenaria um órgão zelador dos direitos humanos”.
De acordo com o Mix Brasil, o texto conclui dizendo ainda que “acima de qualquer valor religioso está o respeito a todo e qualquer ser humano, dentre os quais estão, ainda segundo o texto da Comissão: ‘indígenas, migrantes, homossexuais e afro-descendentes’”.
Em meio às constantes críticas de diversos setores da sociedade contra Marco Feliciano, a ex-senadora Marina Silva afirmou, durante um evento que recolhe assinaturas para a fundação do partido Rede Sustentabilidade, que o pastor deve ser criticado por sua trajetória política, e não por sua profissão de fé.
“Eu acho que a gente não pode fazer uma discussão baseada na religião dos deputados ou de quem não tem religião. Você tem que analisar a posição política, o deputado tem de ser olhado pelas suas posições políticas”, disse Marina, segundo informações da Folha de S. Paulo.
Já a deputada petista Erika Kokay afirmou, num discurso no plenário da Câmara, que os demais deputados deveriam mobilizar a anulação da eleição de Marco Feliciano para a presidência da CDHM, e mencionou o manifesto divulgado pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), que se posicionou contra o pastor.
Se isso não for perseguição aos Cristão!!! Então terá que se montar um novo Coliseu e jogar lá dentro os Cristãos.
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